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30 de dezembro de 2007

Em 2008 só o cume interessa...

Estas imagens estavam rolando lá na rede do meu trabalho e vou compartilhá-las com vocês leitores. A idéia é desejar um bom 2008. Que tomemos atitudes mais positivas no ano que vem, e que essas atitudes virem bons frutos pra cada um de nós.

Que 2008 entre com tudo em vocês.

(Clique sobre a imagem para vê-la em tamanho maior)

O legal destas imagens é que o autor as registrou usando Copyleft (um conceito contrário ao copyright) que permite que você utilize as imagens sem pedir permissão para o autor (mas normalmente deve citá-lo quando as utiliza. Vale a pena dar uma conferida sobre o copyleft no site da Creative Commons.

Os textos deste blog estão registrados também sob uma licença do Creative Commons onde eu permito que vocês utilizem meus textos (para fins comerciais ou não), os altere e distribua, desde que utilizem a mesma licença.

27 de dezembro de 2007

Ninguém Sabe Da Caverna - Open Bar - 28/12


Próximo show Da Caverna (e último de 2007), amanhã (28/12), em Balneário Camboriú (BC), uma das mais belas cidades litorâneas de SC.

Dividindo o palco, Ninguém Sabe, de Itajaí. São velhos freqüentadores do Open e uns dos maiores agitadores do Rock n' Roll alí pelas alturas de BC/Itajaí e velhos parceiros do grandes festivais catarinenses. Sempre dá "festinha" os shows da Ninguém Sabe.

Entrada a R$ 8,00 até a 1h e ainda dá direito a água que passarinho não bebe.
O bar abre as portas as 23:00hs.

Depois desse, só dia 04 de janeiro no primeiro Clube da Luta de 2008. Mas até lá faço outro post com mais detalhes.


Dazaranha, 15 anos

Nunca fui muito fã dos Dazaranha, mas nem por isso deixo de tirar o chapéu pros rapazes. 15 anos de estrada... com certeza alguns desses anos foram de ralar os joelhos. E conseguir encher uma casa como o Floripa Music Hall, da forma como fizeram, exige o respeito de qualquer um.

O show foi bom, eu que estava um tanto transtornado lá, mas nem por isso deixei de curtir o som e nem deixei de observar muito, pra aprender um pouquinho com quem está batendo com a cara no muro há muito tempo.

Acessa o Tô Puto e da uma espiadinha nas fotos que tirei com a minha namorada para a cobertura do show. Ela conhece bem a história da banda e os "rolos" de cada um que subiu naquele palco e sabe passar (bem melhor do que eu) os fatos e as sensações do show como um fã Dazaranha faria.

A principal conclusão minha daquela noite foi a existência de um cenário em plena ascenção. 2008 promete mais ainda pra música de Florianópolis e SC. E Temos muuuito mais que o Dazaranha por aí. Vamos ver muita coisa rolar ainda.

26 de dezembro de 2007

Orgia noturna

Eu, você, a Lua...
um triângulo amoroso
numa orgia intensa.

No silêncio,
me excitam os gemidos doces
provocados pelas carícias da Lua
no seu corpo.

De trás das nuvens
as Estrelas, frias,
fingem-se indiferentes
mas observam atentas e curiosas,
como fazem os voyers.

Trocando carinhos triplos,
lenta e intensamente
o gozo jorra no ar
e espalha-se com brisa leve
que balança teus cabelos finos.

Mas a lua despede-se apresadamente,
sendo levada pelo Sol que,
intransigente e autoritariamente,
dar o ar de sua indelicadeza ultra-violeta.

Voltamos pra casa
atordoados mas ao mesmo tempo relaxados,
sonhando anciosamente com o momento em que a lua,
excitada,
ira despir-se novamente conosco.

Ócio habilidoso

Praqueles momentos em que você é forçado a ficar na frente do computador (cumprindo horário por exemplo) mas sem vontade nenhuma de ficar lendo, estudando ou fazendo algo de útil (não, acessar o orkut não é uma atividade útil), eis a minha dica: Bike Mania 2.

É viciante e, este em particular, desafiante. De todas as versões do jogo (Bike Mania 1 e Bike Mania on Ice), é o único que ainda não consegui "fechar". Vai ver eu não sou tão vadio assim...

21 de novembro de 2007

Continuando a série "Malhando o pau na classe política"...

Estava lendo uma entrevista feita com o sr. Chu Tung, o presidente da Electronic Data Systems (EDS) do Brasil - uma das maiores provedoras de servicos de TI do mundo - e uma pequena frase que ele citou me chamou a atenção. Juntando com as informações colhidas no dia-a-dia jornalístico e também o conteúdo do livro sobre o Visconde de Mauá - que prova que não é de hoje a pequeneza da classe política brasileira - a minha ira vai aumentando lentamente.

Confesso que não posso generalizar. Há bons políticos por aí. É uma pena que eles sejam minoria, mas existem sim. De qualquer forma, simplesmente não consigo fechar os olhos para a ineficiência de todos os outros imbecis, que não fazem jus aos impostos e à honra de minha pessoa, enquanto representantes deste ser político (no sentido platônico da palavra) que vos escreve.

Temos de acordar “o deitado eternamente em berço esplêndido”. O nosso governo tem que acompanhar o modelo de competição mundial.
Queiramos ou não. A classe política brasileira em geral parece que isola-se do mundo e fica deitada em seu berço esplêndido, isolado da realidade do povo. Não conseguem perceber a necessidade de agilidade no trabalho que lhes compete para o bem do desenvolvimento social, tecnológico e cultural da nação.

A biografia de Mauá escrita por Jorge Caldeira deixa claro que os políticos na época do império faziam questão de serem morosos por simples inclinações ideológicas estúpidas. Até hoje vemos ações similares sendo tomadas a toda hora no Congresso e Senado federal (pra não citar o Palácio do Planalto), onde votos são feitos usando argumentos retrógrados e infrutíferos para um país que quer se desenvolver e fornecer melhores condições de vidas para o povo. E por incrível que pareça, este tipo de voto vêm de todos os partidos, independentes de sua inclinação ideológica.

Me sinto envergonhado por ser representado pelo lixo que chamam de classe política atualmente no Brasil. Meu sentimento desenvolvimentista não suporta esta morosidade, esta pequenez, esta "ânsia por ficar parado" que emana destes que são as "vozes do povo".

1 de outubro de 2007

Mauá não fazia empresas apenas porque gostava de trens ou lampiões; essas novidades eram apenas um instrumento para um outro fim, os lucros. Ele só tocava para a frente seus projetos após avaliar as possibilidades dos resultados financeiros e, depois de implantados, julgava seu valor pelas entradas no caixa. Hoje tal raciocínio é banal. Mas para muita gente da época, que pensava como o imperador [D. Pedro II], esse comportamento revelava o grave desvio de caráter de colocar os interesses materiais acima do bem comum. Numa ocasião, o próprio barão resumiu o problema: "Desgraçadamente entre nós entende-se que empresários devem perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário".

O trecho acima foi extraído do livro "Mauá, empresário do império" - de Jorge Caldeira. Discordando do autor, hoje em dia o raciocínio citado não é tão banal assim. A própria carga tributária brasileira imposta às pessoas jurídicas (e às físcas também) é a prova que desde o império a forma de pensar dos governantes brasileiros é exatamente a mesma. Não percebem que o sucesso do empresário vai gerar cada vez mais empregos, movimentar cada vez mais renda, criar mais trabalhos, dar mais oportunidades... amarrar-lhes as mãos com taxas e impostos, ao invés de melhorar, estraga o país. Melhoraria se o dinheiro arrecadado fosse bem aplicado, mas vemos que os governantes do Estado são todos incompetentes.

O povo apóia esse pensamento retrógrado expressando uma certa inveja dos que foram bem sucedidos, das pessoas determinadas e capazes de transformar seus projetos em sucesso.

Infelizmente não vemos um horizonte mais claro à frente.

Vale ressaltar que não sou contra taxação em prol do bom funcionamento do Estado. Mas não apóio abusos como é o caso da situação tributária vigente no Brasil.

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