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2 de março de 2008

Lero-lero musical

Ontem teve mais um "lero-lero musical", o primeiro que pude presenciar. É um projeto organizado pelo camarada Marquinhos Espíndola, da coluna Contra-capa do Diário Catarinense, em parceiria com a Livraria Saraiva, no shopping Iguatemi, em Floripa.

Desta vez o convidado foi o jornalista Alexandre Matias, do blog Trabalho Sujo, que há dez anos trabalha com jornalismo cultural. Atualmente também colabora com alguns dos principais veículos da área no Brasil,como os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, as revistas MTV, Volume01 e Bravo! e o site da loja SomLivre.com.

O papo começou um pouco atrasado, Matias e Gasperim chegaram depois das 19:00 como era o combinado, mas foi o tempo de dar uma espiadinha nos livros (jogada de marketing - eu mesmo comprei um no final da noite) e trocar uma idéia com o pessoal que estava chegando.

Na pauta, mídia digital, meios de distribuição e música independente. Na verdade esse era o pretexto, porque no final o papo foi muito além disso. Matias começou a falar quem ele era e o que fazia, ao falar disso já começou a emendar a história das mídias de áudio e o papel da internet nos dias atuais. Falou-se bastante sobre a necessidade de lançar disco ou não, o conceito de sucesso (se é que ele existe) e por aí vai. O negócio foi longe, quando o papo estava ficando animado, a loja precisou fechar as portas - clássico.

Minha contribuição para o negócio talvez tenha sido a parte mais chata do bate-papo. Perguntei se ele achava válido as bandas aderirem ao Creative Commons, já que discutíamos mídia digital e pirataria. Falei que conheci o Creative Commons porque também trabalho com tecnologia e com software livre e o cara ao tentar explicar pro povo o que era o Creative Commons acabou divagando um pouco.

Fora isso, foram horas bastante produtivas. Descobri algumas ferramentas interessantes como The Hype Machine, fui alertado a outras como Last.fm que já tinha ouvido falar mas nunca tinha usado e introduzido a uma série de termos do mundo musica internético que, no alto dos meus antiquados 22 anos, ainda não conhecia.

Pra fechar a noite ainda rolaria no Drakkar Fusion a festa "Gente bonita, clima de paquera" onde o próprio Matias estaria discotecando. Nesta parte eu não compareci, peço desculpas ao Marquinho porque havia dito que faria uma força pra ir, mas acabou não dando certo. Pelo que li, parece ter sido boa a festa.

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