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13 de janeiro de 2008

Clube da Luta no Parque Planeta

Escrevo direto do Open Bar, em Balneário Camboriú, onde em algumas horas vai rolar mais um show com os nossos parceiros de Itajaí, Ninguém Sabe. Taí uma boa dica para os bares de Floripa: internet grátis.

Enquanto ainda há alguns minutos antes de começar o trabalho do rock n' roll, vou aproveitar pra deixar as impressões que tive da apresentação das bandas do Clube da Luta no palco Kzuka, ou como diria Jean Mafra, no palco Kzuza, no Planeta Atlântida de 2008.

Tive acesso ao planeta como imprensa, sendo parte da equipe do site Tô Puto, no qual escrevo à quase 2 anos. Meu compromisso era falar sobre a Maltines e sobre a Samambaia Sound Club então falarei aqui apenas destas, até pra não deixar este post longo demais. Para saber sobre as outras bandas, acesse o Tô Puto e veja os comentários da Nina, da Vivien, do Maykon, da Sarinha e da Lígia.

A Samabaia pisou no palco logo depois do polêmico show da Tijuquera, que aliás, escancararam tocando de fraudas. Deixaram a galera quente e prontinha pra rebolar ao som sexy e atrevido de Jean Mafra, Tiago, Jaguarito, André Guesser e Daniel, que, na minha opinião, fizeram o melhor show da noite... disparado.

Na voz de Jean Mafra, disfarçado de diabinho alado de pernas fininhas (porque anjos não agradecem pelas transas no camarim antes do show), fizeram os discursos mais condizentes sem deixarem de ser polêmicos ao estilo SSC e pregaram também algumas surpresas (pelo menos pra mim) como a reileitura do grooveada de MC Leozinho. Quem não estava acostumado às performances atrevidas da Samambaia, com certeza ficaram admirados e levaram algumas boas lembranças pra casa. Quem já conhece aquela putaria toda pelo menos revisou seus pré-conceitos Samambianos. Fizeram um show impecável, do figurino à performance, deram um banho. Pra entender melhor, só vendo as fotos (no Tô Puto) e os vídeos (no site do Kzuka - se colocarem como prometido... até terminar este texto, não havia nada lá).

A Maltines teve de contar com um público reduzido se compararmos com Tijuqueira ou Samambaia. Mas nem por isso menos empolgante e diveritido. Minha teoria é o horário, que já se avançava. Até no palco alternativo, onde rolava Armandinho Tramandaí (bleh) o público era diminuto.

Fizeram um show ao mesmo tempo tenso e elétrico. A doçura da voz da Lígia misturada com a acidez das guitarras do Jiva deram o tom do show da banda mais comentada pela mídia especilizada catarinense no final de 2007. Fazia um bom tempo que não os via juntos num palco pois estão gravando o disco que espero ter em breve, muito em breve, nas minhas mãos e no meu CD player. Tocaram músicas que pra mim eram novidades como a canção "Maus Costumes" e exploraram uns recursos bem legais nas vozes.

Mas o ponto alto do show foi mesmo a última música, onde como num ato de despedida do evento todos os músicos e produtores do Clube da Luta presentes subiram no palco para cantar a música "Depois de um tempo", que era a saideira da Maltines e do Clube no palco Kzuka.

Além destas duas bandas rolou uma porção de outros fatos e músicas interessantes, e meus colegas vão deixar detalhes pra vocês la no Tô Puto. Convido também a darem uma olhada no Diário Catarinense de segunda e no Blog no Marquinhos, que fez uma cobertura emocionada do negócio todo.

Curti esse negócio de imprensa num festival do naipe do Planeta. Tive acesso a alguns lugares e pessoas que me inspiraram em uma porção de coisas, além de fomentar várias idéias para serem aplicadas no Rural Rock Fest.

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