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8 de janeiro de 2008

Eficiência

Mal deu tempo de comemorar o fim da CPMF e o governo, contra a sua promessa, já veio metendo a faca, ou melhor, metendo a mão no bolso do contribuinte.

É um tanto obvio que quem vai pagar por esse aumento é o cidadão, como sempre acontece. Esta notícia da Folha On-line diz que só o aumento do IOF vai pesar em média R$ 45,00/ano no bolso de cada brasileiro. Bem melhor que a CPMF, que pesava R$ 200,00 / contribuinte-ano, mas mesmo assim é um aumento desnecessário. E olha que não sou o único que pensa desta forma.

A solução pro problema brasileiro é começar a governar pensando em eficiência nos seus serviços, ou seja, fazendo o bom uso do dinheiro aplicado. Todos nós sabemos que tem gente a rodo ganhando muito pra fazer NADA nos escritórios governamentais espalhados pelo Brasil (e gastam seu tempo usando o telefone ou a internet financiada por nós). Sabemos também que tem muita gente superfaturando e passando a perna no dinheiro do povo. Resolvendo estes problemas já faria sobrar dinheiro suficiente para todas as contas públicas e para os projetos sociais de todos os governantes. Mas cadê a ação? Cadê o controle?

Notícias de cortes como esta, da Folha on-line, estão pipocando em todos os portais na internet. Eu as vejo com bons olhos, apesar de algumas pessoas poderem entendê-las como um retrocesso. "Ah, estão deixando de gerar emprego, de matar a fome de uma família". Mas não é bem assim. Em parte dos casos, o aumento de pessoal não é justificável, isto é, é cabide de emprego. Nesses e em muitos outros casos, poderia-se usar alternativas mais baratas e eficientes para resolver o problema como remanejamento e replanejamento da força já existente. Assim se evitaria casos em que duas pessoas fazem o trabalho que apenas uma poderia fazer tranquilamente. Se fizessem dessa forma em tudo que fazem, muitos poderiam estudar e ter atendimento médico de qualidade.

É revoltante saber que, em algumas cidades chega a, 3 horas, repito, 3 horas! a média de horas trabalhadas diariamente por um servidor público. Isto é, paga-se para ele trabalhar 8 horas, mas ele trabalha apenas 3! 37% de produtividade! É natural que não se atinja 100% pois não somos máquinas, mas 37% é um abuso.

Eficiência... é uma dose desse remédio que o senhor Lula e sua equipe precisam. Mas enquanto eles se auto-medicam com aumento da carga tributária, quem sente as dores somos nós aqui...

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